Em busca da felicidade

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Natureza

O distanciamento social diminuiu o contato com a família e com os amigos para fazer cumprir os protocolos sanitários. Nos tornamos mais precavidos e recatados na interação com as pessoas. As notícias são tristes, as pessoas têm estado emotivas e as milhares de vidas perdidas nos deixaram desprovidos de felicidade.


Durante a pandemia, o PIB, a renda e a economia do Brasil despencaram. O país perdeu 9 posições no Relatório Mundial da Felicidade da ONU (imagem ao lado) e agora ocupa a 41ª posição, com 6.110 pontos. Os 7 primeiros colocados são europeus, com os finlandeses sendo os atuais campeões mundiais de felicidade, com 7.889 pontos.

Os mais de 2 milhões de mortos pelo Covid-19 foram suficientes para se concluir que o índice de felicidade caiu em todo o mundo. Foram 4% a mais de óbitos em comparação com 2020. Uma tragédia sem precedentes com desdobramentos econômicos/sociais que seguirão abalando o Planeta ainda por muito tempo.

tabela com dados do relatório mundial da felicidade da onu

Aperta na imagem para ampliá-la

No best-seller Sapiens, Yuval Noah Harari cita a essência da felicidade. Aborda a causa e o efeito do que realmente faz as pessoas felizes como: família, amigos, relacionamentos, conquistas e bem-estar. Já as novas gerações desejam: relevância social, preservação da natureza e não passar desapercebido pela vida.

Os budistas dizem que a raiz do sofrimento é a busca permanente de sensações que nos levam a uma tensão muitas vezes desnecessária, favorecendo à inquietude e à insatisfação. A mente nunca encontra a felicidade. Mesmo quando a pessoa sente prazer no que faz, ela não está feliz. Não aproveita o hoje, lamentando o amanhã.
 
Como o que sentimos pode gerar sofrimento, um bom exercício é tentar entender qual o motivo de nos incomodarmos diante de determinadas situações. Para Harari:

“A felicidade passa necessariamente pelo autoconhecimento. Só quando sabemos o que somos, conseguimos agir de maneira harmoniosa, plena e feliz.”

Não é a primeira vez que passamos por um desafio dessas proporções. Desde que aquela tribo de sapiens deixou a África para conquistar o mundo, dominamos o fogo, a agricultura, a natureza e os oceanos. Criamos a escrita, a arte, a ciência e felicidade, mas ainda não controlamos totalmente as guerras, a fome e as pestes.

Não foi fácil chegar até aqui, mas sempre encontramos um caminho. Ainda teremos muitas adversidades em nossa jornada. Inevitavelmente, precisaremos resolver a equação: planeta + sustentabilidade + homem = felicidade. Então, aí sim, poderemos finalmente, mudar o modus operandi, consertar a aldeia e salvar a tribo.

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