A Audi foi a última das marcas restantes do Grupo Auto Union, que reunia quatro montadoras: Audi, DKW, Horch e Wanderer. Reconhecida pelas quatro argolas entrelaçadas, a marca ficou abandonada após a 2ª Guerra e ressurgiria em 1965, quando da aquisição da Auto Union junto à Daimler-Benz e abandonou a DKW com seus motores 2 tempos, reposicionando Audi como linha de carros de luxo.
A marca britânica passou boa parte da história ligada à Rolls-Royce com versões de apelo esportivo, diferentes dos sofisticados modelos da conterrânea. As empresas tomaram caminhos distintos a partir de 1998 quando a Rolls-Royce foi para a BMW e a Bentley para a VW. A linha Bentley atual possui quatro modelos: o SUV Bentayga, o Cupê, o Continental e o sedã Flying Spur.
A Lamborghini é o resultado do que um cliente insatisfeito, rico e inteligente pode fazer. A marca de esportivos foi fundada em 1963 por Ferruccio Lamborghini, após discussão com Enzo Ferrari. Responsável pelos esportivos Countach e o Diablo, a cia. permaneceu na família até os anos 1970. Depois passaria pela Chrysler e um grupo malásio/indonésio até chegar ao Grupo VW, em 1998.
A MAN é a empresa alemã cujas origens remontam de uma fundição de metais construída no Século XVIII. Os primeiros caminhões foram produzidos só em 1915, com a formação de uma joint venture com a companhia suíça Adolph Saurer AG. A MAN foi incorporada ao Grupo VW, em 2011. No Brasil, ela é comandada pela divisão Volkswagen de Ônibus e Caminhões.
A Porsche e a Volkswagen sempre tiveram uma ligação orgânica. O projetista do Fusca, Ferdinand Porsche é o pai de Ferry Porsche que transformou a empresa de engenharia da família em fábrica de carros esportivos. Atualmente, a Porsche faz parte do Grupo Volkswagen como divisão de veículos premium, que por sua vez tem como um de seus principais acionistas, a família Porsche.
Skoda é uma das marcas de carros mais antigas do mundo, fundada em 1895. Foi estatizada em 1948, após a chegada dos comunistas, na então Tchecoslováquia (hoje, República Tcheca). Foi uma das primeiras empresas privatizadas após o regime comunista. Foi incorporada ao Grupo VW em 1990 seguindo a linha de populares com o Up! (Skoda Citigo) e o T-Cross (Skoda Kamiq).
A primeira montadora do Grupo, a Volkswagen é até hoje a campeã em vendas. Responde por mais da metade das vendas dos veículos do Grupo. Em seu portfólio estão campeões mundiais de vendas e satisfação dos clientes como: Amarok, Gol, Golf, Fox, Jetta, New Beetle, Nivus, Kombi, Parati, Passat, Polo, Saveiro, Tiguan, Touareg, UP, Voyage e claro, o Fusca.
Além das marcas famosas, o Grupo VW contempla o braço de veículos comerciais tratados de forma separada. Na Europa comercializa modelos como picape Amarok e veículos comerciais leves de carga e passageiros Transporter. No Brasil, a divisão de caminhões e veículos comerciais vende chassis para ônibus e caminhões e as linhas que vão do Delivery ao pesado Meteor.
A História do Fusca

Em 1932, os primeiros esboços de Ferdinand Porsche começam a criar forma
Para a construção do projeto, Porsche garantiu o respaldo do governo. A ideia era diminuir custos de produção e o governo destinou um local para construir a fábrica com infraestrutura necessária e que acomodasse os operários. Assim nasceu a cidade de Wolfsburg, sede da Volkswagen até hoje.
A pedido de Hitler, o governo alemão investe em 3 protótipos de Porsche
Enfim, sua excelência, Volkswagen saiu do papel
Fusca do Brasil
A Fábrica da Volkswagen no Bairro do Ipiranga, em São Paulo
Em 1953, o Fusca passou a ser montado pela Volkswagen com peças vindas da Alemanha. O novo modelo já trazia a janela traseira única, oval. Em 1959, foi iniciada a produção do Fusca no Brasil com peças nacionais em um galpão alugado no bairro do Ipiranga, em São Paulo.
Em 1959, finalmente a Volkswagen lançaria o primeiro Fusca fabricado no Brasil. JK aproveitou a fama de pai da indústria automobilística brasileira para desfilar a bordo do veículo. A concorrência também daria as caras no Brasil. A francesa Simca lançou a linha de luxo Chambord, na mesma época.
A incipiência da indústria de autopeças dificultou a operação da Volkswagen que sofreu para atingir os 54% de nacionalização previsto em Lei. Em 1965 foi o lançado o modelo com teto-solar, conhecido como “Cornowagen“. O acessório foi rejeitado. Alguns proprietários mandaram fechar o teto .
O Cornowagen não “pegou”
Fusca Itamar, último suspiro no Brasil
O clássico ainda não havia passado por atualizações que viriam algum tempo depois com o New Beetle. A evolução tecnológica do veículo só avançou com a engenharia de 211 cv, que 60 anos depois do seu lançamento, equipariam o “Novo Fusca”.
O New Beetle renovou a paixão pelo Fusca.
O Novo Fusca era das Galáxias
O Legado
20 de Janeiro, Dia nacional do fusca
“Rénmín de chē” , o carro do povo em Chinês
Animação da Volkswagen para se despedir do fusca
Jesse e Shurastey na Times Square-NY
Os eternos parceiros em frente à Golden Gate-SF
4 respostas
Muito bacana
Obrigado Luiz
Muito bacana
TKS Luiz