Marketing de Encantamento e o amor pelo esporte

O que é e exemplos de como usar

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italo ferreira encantamento

Já não é segredo para ninguém que para se manter ativo e relevante no mercado – este Coliseu de marcas competindo pelos olhos de encantamento da plateia –, é preciso fazer com que o público se identifique com sua marca. Para isso, muitos profissionais optam por contar boas histórias a fim de conquistar não só a mente de quem ouve, mas também o coração.

Então, nesses tempos onde o consumidor está constantemente recebendo uma enxurrada de informações, essa estratégia de destaque se mostra capaz de convencer o alvo a dar ouvidos ao que você tem a dizer.

Nenhum segredo para David Ogilvy, aclamado pai da publicidade, quando, décadas atrás, afirmou que “se não vende, não é criativo” e não é também para os profissionais de marketing de hoje. Afinal, quando o mercado requere criatividade, é preciso que estratégias de marketing sejam aplicadas – uma das várias, já que existem mais de 83 diferentes, por incrível que pareça. Nisso, o Marketing de Encantamento acaba se mostrando essencial para a atração.

Como utilizar o Marketing de Encantamento

Não é preciso magia, fantasia ou misticismo. O primeiro passo do encantamento é saber que a ação vai muito além de suprir as necessidades de seus clientes, isso já não é mais um diferencial no mercado, é o mínimo. Harry Selfridge eternizou a frase: “O cliente tem sempre razão”, o que, na prática, diz mais sobre seu público do que sobre seu produto.

Vender não é suficiente, é preciso encantar. Portanto, este marketing é o processo pelo qual, por meio de narrativas, a mensagem que você quer passar é sustentada e, talvez o mais difícil nos dias de hoje, faz com que as pessoas parem e ouçam atentamente o que você tem a dizer.

Então, é preciso que você consiga ser memorável na abordagem, gerando o desejo de repetição e a necessidade de compartilhar a mensagem com mais pessoas. Tornando estas pessoas, que até então eram apenas telespectadoras, em consumidoras e até parte do grupo nomeado por Philip Kotler como “advogados da marca”. Isto é, pessoas que defendem alguma marca por vontade própria, numa espécie de publicidade espontânea.

Sair do automático e ousar contar novas histórias tomando diferentes direções, são as ações que sua marca precisa adotar para ser lembrada.

E no país do futebol?

Enfim, uma das coisas com maior poder de unir pessoas e gerar amor (e polêmica) é o esporte. No Brasil, com destaque para o futebol. Amor este que é expressado em vestimentas, costumes, comemorações e até nomes de filhos. Reproduzido e expressado entre gerações, nosso Rei do Futebol, Pelé, até chegou a afirmar que: “Se eu pudesse, me chamaria Edson Arantes do Nascimento Bola. Seria a única maneira de agradecer o que ela faz por mim”.

Todo esse âmbito afetivo se tornou terreno fértil para que propagandas e publicidades fossem feitas com objetivo de atingir o emocional e trazer identificação por parte de quem assiste e, finalmente, consegue ver sua luta ou a si mesmo sendo representado numa produção publicitária.

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