Marketing 5.0: a estratégia de se importar (de verdade)

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inteligência artificial marketing 5.0

“Posicionamento é, basicamente, uma promessa definida pelas marcas para ganhar corações e mentes de consumidores”.
                                                                – Philip Kotler, “Marketing 4.0”

Não é difícil encontrar obras de entretenimento onde temos um personagem que é um vendedor ambicioso que não se importa com nada além de lucro. Alguns exemplos que conhecemos são: o Ray Kroc, de Fome de Poder; o Nick Naylor, de Obrigado por Fumar; e o irreverente Don Draper, do aclamado seriado Mad Men.

Todos esses personagens têm em comum sua sede de conquista que não mede limites para vencer. Mas todas essas produções representam tempos passados, pois, com o Marketing 5.0 e toda sua tecnologia envolvida, o consumidor se tornou, mais do que nunca, a peça mais importante do processo.

Capa do livro Marketing 5.0 de Philip Kotler

Nascido de um marketing que precisou passar por evoluções durante todo este tempo de pandemia e evoluir aos moldes das necessidades sociais, o Marketing 5.0 traz em seu contexto a importância de termos a inteligência humana e a artificial em coesa união para que a experiência do usuário – o tão amado UX – seja aprimorada e expandida para espaços além dos tecnológicos.

O que envolve o Marketing 5.0

O termo Marketing 5.0 foi recentemente abordado por Philip Kotler em seu livro homônimo, onde lista os tópicos mais essenciais a serem levados em consideração por profissionais do futuro, alguns deles são:

  • Integração do Marketing com a Inteligência Artificial;
  • Crescimento das tecnologias de reconhecimento facial;
  • Internet of Things;
  • Storytelling Transmídia;
  • Marketing de realidade aumentada.

Ou seja, este novo marketing vem para casar com a necessidade das marcas de, cada vez mais, encontrarem novas formas de se conectar com seus públicos. Conforme a evolução da tecnologia, o mercado precisou se adequar a um mercado constituído por consumidores diferentes de alguns anos atrás. Portanto, o Marketing 5.0 não é apenas humanizado, mas também centrado em dados.

É fato que o ano de 2020, assim como o de 2021, será lembrado na história por vários motivos, mas um dos que quero destacar aqui é o da forma como algumas marcas lidaram com a chegada desses novos tempos.

Robô com vários tentáculos segurando gráficos e planilhas em um fundo azul

Na prática

A Sadia, grande empresa do ramo de produtos frigoríficos, alimentou a cultura de se usar apenas o necessário – já dizia Balu, de “Mogli” – causando, assim, menos aglomerações em supermercados ao redor do país no auge da pandemia e, com isso, também causando menos poluição ao diminuir o consumo.

Gigantes da telefonia, Claro, Oi, Vivo e Tim se uniram numa campanha inédita com objetivo de incentivar as pessoas a se manterem seguras em casa.

A Rexona com sua campanha “#MovimentaEmCasa” também cativou, mostrando de forma bem humorada, e ao som de Don’t Stop Me Now, que é possível se manter ativo fisicamente mesmo estando dentro de casa.

Além disso, empresas como 99 e iFood fizeram grandes doações para contribuir com campanhas de vacinações ao redor do Brasil. Portanto, não faltaram exemplos de marcas que ajudaram as pessoas a se manterem seguras e se sentirem cuidadas durante os tempos de isolamento.

Então, a frase de Kotler com a qual abri esse artigo representa bem como o mercado se comportou um dia, mas esses tempos passaram. Buscar entender o público e se preocupar com suas necessidades já não é mais um diferencial é o mínimo.

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