A vida e obra de um imperador

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Ramsés II

Ramsés II (1303–1213 aC, Egito)

Ramsés II é reconhecido como o mais célebre Faraó de todos os tempos, por sua liderança no campo de batalha que garantiram as fronteiras do Império do exército de mais de 100.000 homens. O que não se sabia até então é a conspiração descoberta pelos Papiros de Turim. Passados 32 séculos, foi comprovado um ferimento no pescoço e um amuleto encontrado dentro da múmia que revelam que o último grande faraó do Egito, foi assassinado em um complô pelo trono egípcio. A revelação do Museu Egípcio de Turim, na Itália, comprovaram que Ramsés III foi vítima de uma trama protagonizada por Tiye, sua 2ª esposa e seu filho Pentwere, apoiados pelo chefe dos aposentos, o copeiro, um general, um sacerdote e um feiticeiro. Todos eles julgados e condenados à morte. Tiye planejou o crime para favorecer seu filho Pentwere. A primeira esposa Iset Ta-Hemdjert era mãe do filho mais velho que, de fato, foi então nomeado Ramsés IV, após a morte do pai.

 

                                                                           Júlio César (100–44 aC, Roma)

 Júlio César é uma das figuras mais emblemáticas da história antiga. Se casou muito cedo com Cornélia, sua primeira esposa. A relação da família com a República porém, era bem complicada e ele se tornou fugitivo ao recusar o divórcio. A mulher morre e ele se casa pela segunda vez com Pompéia mas, em um evento polêmico, um rapaz se declara apaixonado pela sua esposa quando ele, então, se divorcia e se une à Calpúrnia, que permaneceu sua esposa até sua morte. Júlio César era um general muito popular e conhecido pelos inúmeros casos extraconjugais que mantinha, como Cleópatra e Servília. César então se tornou cônsul, o que descontentou os senadores que se tornariam subordinados às suas ordens. Sem rivais para confrontá-lo, ele  se tornou um Ditador. No dia da sua morte, os descontentes com o seu poder excessivo e a sua possível aclamação como Rei de Roma premeditaram o assassinato do líder mais poderoso do mundo antigo.  

 

Alexandre, o Grande (356-323 aC, Grécia)

Gênio militar e Rei da Macedônia, Alexandre foi um aluno prodígio de Aristóteles (ele mesmo, o filósofo). Estudou retórica, política, ciências físicas e naturais, medicina, filosofia, geografia e por aí vai… Após o assassinato de seu pai, herdou o trono aos 20 anos de idade e seguiu sua vocação, conduzindo um exército de 50.000 soldados numa marcha que durou 12 anos. Alexandre era um líder perspicaz com vasto conhecimento de táticas militares, armamentos, culturas e idiomas, além de uma imensa capacidade de negociação. Seguiu ampliando seu território a partir do Peloponeso, em direção ao Egito, à Ásia Menor, à Mesopotâmia, Capadócia, Armênia, Pérsia, Babilônia, Turquia, até chegar à Índia. Mas, inadvertidamente, o que ninguém podia imaginar era que o maior estrategista militar de todos os tempos viria a falecer em Susa, na Babilônia, vítima de um intempestivo e fatal desarranjo intestinal.

 

Gengis Khan (1162-1227 dC,Gobi, Mongólia)

Gengis Khan foi um guerreiro mongol que dominou por décadas a Eurásia. Por volta de 1189, a tribo dos Merkitas saqueou o acampamento dos Borjigins e tomou a sua mulher. Ele fez alianças com outra tribo e foi à luta para retomar sua esposa. Ganhou prestígio e foi nomeado líder da tribo, mudando seu nome de Temujin para Gengis (guerreiro perfeito) e Khan (chefe supremo). Venceu a guerra contra os temidos tártaros ganhando a simpatia da dinastia Chin que reinava na China. Ele dizia:“Um único sol no céu, um único soberano sobre a terra.” Criou um gigantesco exército e formatou o Código de Leis do Império Mongol, “Jasak”. Em 1211, invadiu a China de onde sairia 3 anos depois, surrupiando tesouros imperiais e deixando um rastro de sangue e destruição em Pequim. Seu Império abrangia partes do: Turcomenistão, Pérsia, Geórgia, Rússia, Crimeia, Bulgária, Polônia, Itália e sul da Ásia onde ele foi finalmente abatido.

 

Napoleão Bonaparte (1769-1821 dC, Ajaccio, França)

Napoleão foi um comandante militar que soube como ninguém aproveitar os ares liberais da Revolução Francesa, incorporando territórios e expandindo seus domínios. Imperador da França de 1804 até 1814, mudou o mapa da Europa com as Guerras Napoleônicas, confrontando países como: Reino Unido, Império Austríaco, Prússia, Império Russo, Armée des Émigrés, Portugal, Sicília e Estados Papais, até o colapso de 1815 na Batalha de Waterloo. Quando do seu falecimento, seu corpo não foi sepultado por inteiro. O pênis do imperador teria sido amputado pelo médico francês Francesco Antommarchi durante a autópsia. Chamado para tratar o câncer de estômago do Imperador, o anatomista não entendia do assunto. Bonaparte se irritava com o médico com insultos e cusparadas. Mais de um século depois, o órgão apareceu nos Estados Unidos com o urologista John Lattimer que adquiriu a relíquia por U$ 3.800,00 de um comerciante de Nova York. 

 

Josef Stalin (1878-1953 dC,Gori, Georgia)

O líder bolchevique assumiu o Partido Comunista a partir da morte de Lenin. Promoveu o “Grande Expurgo” entre 1934 e 1938. Cerca de 30 mil membros do Exército Vermelho foram executados. Mais de um milhão de pessoas foram enviadas aos Gulags(campos de trabalho forçado). A metodologia se expandiu para estrangeiros, camponeses, cientistas, artistas e minorias étnicas. Na 2ª Guerra Mundial, foi fundamental para a derrocada nazista, conduzindo o Exército Vermelho até Berlim, mas ao custo de 25 milhões de vidas. Em 2 de março de 1953, o oficial Peter Lozgachev encontrou Stalin sozinho, deitado no chão e já bem debilitado em sua casa, em Kuntevo. Os médicos foram acionados mas não conseguiram estancaram a hemorragia cerebral, na época tratada com sanguessugas. Nikita Kruschev denunciou os crimes cometidos por Stalin no XX Congresso do Partido Comunista, em 1956.

 

Vladimir Putin (1952- São Petesburgo, Rússia)

Vladimir Putin foi criado em São Petesburgo. Seu avô era cozinheiro de Lenin. Após concluir o curso de direito, se tornou agente da KGB e serviu na Alemanha Oriental até a queda do muro de Berlim, em 1989. Depois do golpe contra Mikhail Gorbatchov, Putin deixa a KGB e entra na política com uma carreira meteórica. Se muda para Moscou e assume a Secretaria do Conselho de Segurança. Já em 1999, Boris Yeltsin o nomeia 1º Ministro da Rússia. Em dezembro do mesmo ano, Yeltsin renuncia à presidência e o indica como seu sucessor. O Czar Putin não tem a mística dos Faraós nem o charme de Júlio César. Também não seria páreo para Alexandre ou Gengis Khan. Ele debocha do liberalismo ocidental e segue à risca a utopia soviética do século passado: Desinformação, invasões, repressão, assassinatos e desprezo por vidas humanas, subjugando povos e países. O problema é que ele está sentado em cima de um arsenal de 6.257 ogivas nucleares.

 

 

“Meus amigos, nunca digam que há plantas más ou homens maus. O que há são maus cultivadores.” Os Miseráveis – Victor Hugo.

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