Os jogos paralímpicos chegaram ao fim no último domingo (8), e a delegação brasileira pode considerar que teve uma participação de ‘gala’. O time Brasil conquistou um total de 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Durante quase duas semanas de jogos, foram batidos recordes paralímpicos, conquistadas medalhas inéditas e estabelecido um recorde de pódios em algumas modalidades.
Atletismo
A paratleta Elizabeth Gomes, representante da Baixada Santista e uma das porta-bandeiras da delegação brasileira, se tornou bicampeã paralímpica no lançamento de disco. Após conquistar uma medalha de prata na categoria F54, Beth brilhou ao ganhar o ouro na classe F53 e ainda quebrou o recorde paralímpico com a distância de 17,37 metros. Além de Beth Gomes, outros 11 atletas da delegação brasileira são nossos conterrâneos do litoral paulista.
Bartolomeu Chaves, do Maranhão, subiu pela primeira vez em um pódio paralímpico e ultrapassou o próprio recorde, ao conquistar a medalha de prata nos 400m T37. O velocista permaneceu no primeiro lugar na maior parte da prova, mas foi alcançado pelo russo Andrei Vdovin no final da competição.
Natação
A natação foi o segundo esporte com o maior número de medalhas em Paris 2024.
Gabriel Araújo, nosso Gabrielzinho, conquistou três medalhas de ouro nas paralimpíadas de Paris: nos 200m costas da classe S2 (para deficientes físicos de grau severo), 50m costas e nos 100m costas. E, como sempre, esbanjou carisma, simpatia e as tradicionais dancinhas após as vitórias.
O atleta de apenas 22 anos já pode ser considerado um dos ídolos dos Jogos Paralímpicos de Paris e recebeu enormes elogios da imprensa francesa, sendo o único brasileiro convidado a subir ao palco e participar da cerimônia de encerramento dos jogos.
Carol Santiago, dona de três ouros e duas pratas nos Jogos Paralímpicos de Paris, tornou-se a nossa maior medalhista de ouro da história das Paralimpíadas brasileiras. A nadadora competiu na categoria S12, destinada a atletas com baixa visão, e venceu nos 100m costas, e 100m livres. Além disso, ela conquistou ouro nos 50m livre na categoria S13, para atletas com deficiência menos grave. Carol também brilhou ao garantir a prata nos 100m peito, na categoria SB12, e no revezamento 4x100m livre misto.
Em resumo, nossas verdadeiras lendas do esporte paralímpico continuam a se destacar globalmente, conquistando vitórias, inspirando e enchendo-nos de orgulho. Eles oferecem um exemplo brilhante para as futuras gerações que buscam em nossos herois paralímpicos a inspiração para se tornarem grandes atletas.
Parabéns a todos os nossos atletas, não apenas pelas medalhas conquistadas, mas também pelo exemplo de dedicação e aprendizado que vocês proporcionaram. Vocês são motivo de grande orgulho para o nosso país. Agora, que venham os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.